A  nova determinação está na Lei 9.261/21, sancionada pelo governador em exercício Cláudio Castro (PSC) que altera a Lei 9.040/20, que autoriza o governo a dar prioridade a profissionais da saúde, segurança pública, assistência social, educação, indígenas e quilombolas, pacientes imunodeprimidos, trabalhadores do setor alimentício e da agricultura, funcionários de farmácias e de petshops, pessoas em privação de liberdade e as que exercem atividades religiosas. 

Com essa nova medida, a prioridade também passa a englobar agentes de viagens, guias de turismo, profissionais da hotelaria, eventos e congressos, motoristas e demais profissionais do setor. No entanto, a determinação só passará a valer quando houver doses suficientes na cidade para os grupos determinados prioritários pelo Ministério da Saúde. 

A autora da norma, a deputada Rosângela de Oliveira Zeidan (PT), justificou que o turismo,  além de ser uma das bases da economia fluminense, também foi o setor mais afetado pela pandemia. Sendo assim, é necessário proteger seus profissionais e sinalizar que o turismo é seguro, estimulando viajantes do Brasil e também de outros países. 

Liberação de eventos no Rio de Janeiro 

Apesar de o governo do estado do Rio de Janeiro ter flexionado algumas medidas restritivas que estavam em vigor para conter a pandemia, alguns setores culturais e do turismo continuam proibidos de funcionar, como a realização de shows. Segundo o decreto, caso haja conflitos com as regras sanitárias dos municípios, vale a decisão municipal, que também está autorizada a montar barreiras sanitárias nas rodovias e estradas, se for necessário, para conter o fluxo de pessoas nas cidades.

Estão liberados para funcionamento eventos corporativos, workshops, palestras, conferências, feiras de negócios, exposições culturais, casamentos, aniversários, formaturas, coquetéis de confraternização e eventos em ambientes abertos, como parques e praças. Todos devem respeitar as medidas já conhecidas, como uso de máscara e distanciamento de 1,5 metro, além de lotação máxima de 40% em locais fechados e de 60% em locais abertos. 

Museus, bibliotecas, cinemas, teatros, parques de diversão e zoológicos não terão horário para abertura, mas terão de fechar às 22h. 

Colocar os funcionários do setor na prioridade da vacinação é muito importante para a economia das cidades e também para manter a cultura viva. O setor estimula e alimenta, direta e indiretamente, outros setores, como hoteleiro, restaurantes, comércios e serviços de aluguel de carros no RJ.